A escultura renascentista
A figura humana passou a ser esculpida com grande realismo, reaparecendo o nu, parte do naturalismo renascentista, mas também como expressão da dignificação do corpo ocorrida nesta época. Os temas religiosos também passaram a ser representados de formas inimagináveis na Idade Média: com um realismo que captava as emoções humanas e podia até recorrer ao nu.
A arquitetura renascentista
As novas tendências na arquitetura começaram em Florença e esse período é conhecido como Quattrocento. No início do século XVI, Roma concentrou a iniciativa artística originando o Cinquecento. A partir de meados do século XVI, Veneza tornou-se o último grande centro da arquitetura renascentista. Os arquitetos procuraram a simetria e o equilíbrio geométrico na distribuição dos volumes, bem como a horizontalidade das linhas e a monumentalidade dos edifícios, recuperando um conjunto de elementos de influência clássica: as técnicas de construção romanas e os elementos decorativos gregos.
A arte em Portugal
A arquitetura em Portugal prolongou o estilo gótico até à primeira metade do século XVI, introduzindo elementos naturalistas, como folhas e troncos, referentes ao mar, como algas e corais, e à navegação, como cordas, redes e nós, e elementos emblemáticos do reino, como a cruz da ordem de Cristo, o escudo real e a esfera armilar. Este estilo chamou-se Manuelino porque se desenvolveu no reinado de D. Manuel. Na pintura, a influência renascentista da Flandres deu-se logo no século XV em obras que apresentam um grande realismo. A escultura permaneceu muito ligada à arquitetura.
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